Em uma reunião realizada nesta quinta-feira (02), no auditório da escola Professor Flodoardo Cabral, os diretores das escolas de Cruzeiro do Sul e representantes das secretarias de Saúde do estado e do município tiveram uma troca de informações sobre a segurança sanitária dos alunos e servidores com o retorno das aulas presenciais.
Após a confirmação de alguns casos de Covid entre servidores, algumas unidades de ensino suspenderam as aulas presenciais e os gestores demonstram preocupação com a possibilidade de contaminação na comunidade escolar.
“Cada escola já tinha seu plano de retomada que estamos seguindo a risca. No entanto, a gente aproveita a oportunidade para pedir que as famílias também nos auxiliem, porque percebemos que os alunos usam as máscaras dentro das escolas, mas as vezes saem de casa sem a máscara e só colocam quando chegam ao portão. Então, precisamos desse apoio das famílias e da sociedade como um todo”, disse Jair Costa, diretor da escola Dom Henrique Ruth que está com as aulas presenciais suspensas por ter um servidor diagnosticado com Covid 19.
Outra ponto discutido foi sobre a frequência de pessoas com sintomas gripais nas unidades de ensino. Tanto a Secretaria de Saúde, quanto a Secretaria de Educação recomendam que o servidor ou aluno que tiver os sintomas, fique em casa.
“É uma questão que o Ministério da Saúde coloca como regra: se você apresenta sintomas gripais, pois todo mundo conhece seu corpo, então, se tiver com febre ou uma moleza no corpo não precisa esperar três dias para fazer o exame, fica em casa”, recomendou a secretária de saúde do município, Valéria Lima.
Na reunião também estiveram presentes representantes da Secretaria de Educação do Estado e do Ministério Público que participaram da discussão sobre a possibilidade de suspender as aulas presenciais deste ano e concluir o calendário letivo apenas com aulas remotas. A proposta partiu de alguns diretores, mas foi descartada pelos órgãos de controle da pandemia.
“O encaminhamento é que, se o protocolo não estiver adequado, que eles solicitem do estado uma revisão que estamos abertos a fazer isso juntos. Muitos estavam pedindo a testagem, mas, com a vacinação, o teste rápido dá um falso positivo e se os alunos ou servidores estiverem no tempo para o swab, faremos esse teste nele. Também sobre o monitoramento das pessoas que apresentam sintomas, eles podem mandar a relação dos nomes que ficaremos responsáveis por isso”, Orientou Valéria.