Cruzeiro do Sul, Acre, 2 de julho de 2025 11:23

Artigo – A Exclusão Social no Brasil, uma avaliação das suas causas: pobreza, analfabetismo e ignorância

betinhoboa (1)900

As causas estruturais da exclusão social no Brasil mexe com os problemas estruturais da sociedade no tocante à parte municipal, estadual e federal nessa complexidade de grande centro urbano onde surge a mesma.

A exclusão social é a impiedade da pobreza junto com o analfabetismo e a ignorância. A falta de distribuição de renda é com certeza sua causa principal.

A exclusão social é um processo caracterizado pelo afastamento de pessoas de todas as instâncias da vida social. Por ser, no entanto, um processo polissêmico e bastante subjetivo, dificilmente há um consenso sobre o que realmente seria a exclusão social.

Um processo por meio do qual os indivíduos pertencentes a determinados grupos são impedidos de acessar os bens e serviços que lhes possibilitam exercer plenamente seus direitos. É essa a exclusão social

Deste modo, fatores/estados como a pobreza, o desemprego ou emprego precário, as minorias étnicas e ou culturais, os deficientes físicos e mentais, os sem-abrigo, trabalhadores informais e os idosos podem originar grupos excluídos socialmente, mas não é obrigatório que assim o seja.

A Exclusão Social designa um processo de afastamento e privação de determinados indivíduos ou de grupos sociais em diversos âmbitos da estrutura da sociedade. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.

Do latim exclusĭo, a exclusão é a ação e o efeito de excluir (deixar alguém ou algo de lado, descartar, afastar, negar possibilidades). O conceito de exclusão é bastante habitual no âmbito das ciências sociais ou da política para fazer menção à situação social desfavorável de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos.

A pobreza e a exclusão social estão intimamente relacionadas, pois a pobreza leva à exclusão social, ou seja, regra geral, uma pessoa pobre é normalmente excluída da sociedade, mas isso nem sempre acontece.

Sugere a pobreza como um fenômeno complexo, situação na qual as necessidades não são atendidas de forma adequada como educação, saneamento, habitação, etc…, além das necessidades de alimentação, insuficiência de renda ou carência de necessidades básicas.

Atualmente é considerado extremamente pobre o indivíduo que vive com menos de US$ 1,90 ao dia ou R$ 10,80. A Organização das Nações Unidas (ONU) emprega parâmetros semelhantes aos do Banco Mundial, como o valor da linha de pobreza, para a definição dessa condição.

Um levantamento estatístico aponta que a região Nordeste concentra um valor proporcional a 47,9% da concentração da pobreza no Brasil. Em seguida, também com índice alto, vem a região Norte, com 26,1%. O Sudeste é a terceira região, com 17,8%.20.

As causas estruturais da exclusão social não são só materiais, mas também o egoísmo é o complexo psicológico, além do saneamento básico.

*Francisco Assis Jucá é Filósofo, Pedagogo e Bacharel em Ciências Contábeis