Cruzeiro do Sul, Acre, 3 de julho de 2025 16:14

Artigo – Crítica Social – “A civilidade de um estudante, portanto, está em estruturação de ideias”

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Será que o impulso da tecnologia seria para o homem que busca o sucesso? Mas, esse objeto de desejo abre um paradigma da fragilidade da busca pela notoriedade e o status quo. A pessoa, hoje, pensa em se formar a qualquer custo e não interessa se ele vai ser bom ou medíocre profissional e na busca do sucesso pai e mãe diz, meu filho está formado, na mesma ignorância do filho.

No novo regulamento da Educação o aluno não pode ser reprovado. Essa pressão social pelo sucesso tem prejudicado muita gente e quantos prejuízos os profissionais tem dado as empresas e nos seus delitos terão problema com a justiça o que é inevitável. Há uma desordem social que vai para dentro das salas de aula e o reflexo desse fracasso a sociedade paga caro.

A escola numa concepção filosófica é o aparelho ideológico do Estado. Uma Educação de qualidade onde o aluno não ache que estudar é obrigação do Estado causa várias doenças psicológicas que atacam esses profissionais. Pai e a mãe soluçam e para administrar essa vaidade muitas das vezes guardam essa decepção salvo os honestos e corretos que tem pretensão de mercado.

O Brasil ocupa o 53º lugar em Educação entre os 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos cerca de 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). Nós estamos em 2022 e você acha que com esse índice de Educação vamos chegar onde?

Não existe uma consciência política educacional, as perspectivas são péssimas, o desânimo domina e existe um verbo, eu estou na faculdade e a coisa está resolvida? Temos o pior indicador social e educacional e nos países de primeiro mundo – Noruega, Cingapura e Finlândia – a Educação é colocada como enigma na mesa. Aqui é o seu sucesso e a fama.

A civilidade de um estudante, portanto, está em estruturação de ideias. Esse reflexo social vai dentro das universidades porque no processo social ensino aprendizagem o reflexo social psicológico e renda familiar contribui para o baixo nível de aprendizagem e só uma revolução educacional poderá solucionar esse grave problema.

*Francisco Assis Jucá é Filósofo, Pedagogo e Bacharel em Ciências Contábeis