A faceta histórica de investimento em educação não construiu o cidadão com os níveis de cidadania desejada e o processo político ficou comprometido e atrasado e ainda subdesenvolvido, pois não existe consciência política no Brasil onde a taxa de cidadania é muito baixa.
Caso a sociedade não se organize programaticamente para eleger um projeto de governo o voto a voto ainda é no varejo. Com isso o processo eleitoral fica todo fragilizado pelo excesso de partidos políticos, o presidente não tem força para governar, pois o voto está ligado ao interesse pessoal e não existe orçamento para as demandas sociais.
O processo eleitoral evoluiu bastante, mas o eleitor é pouco esclarecido, muito capenga. Certos eleitores não conseguem pensar o Estado que calcula mal e não tem controle social e tem o estado como uma coisa independente, ele não constrói o Estado e só a escola poderia alavancar tudo isso e corrigir todo o Brasil que vive décadas e gerações perdidas.
O voto é o maior instrumento de cidadania, o processo de transformação da sociedade para fazer uma depuração nas instituições, mas o eleitor é órfão e a força dominante dos partidos é o interesse próprio, como avalia Adam Smith. As sociedades caminham a passos lentos para fazer seu próprio destino e sua organização política para criar nas instituições políticas e democráticas na perplexidade social na construção do Estado que passa existir a partir do imposto, pois quem a banca é o contribuinte.
Reflexão:
“Como as pessoas se envolvem em política sem nenhuma tarefa programática”
“A corrupção é o cupim da Pátria”
“Perguntaram a Santo Agostinho porque Deus criou o mundo. Ele disse: porque o que é bom não pode permanecer do nada. Oh, Santo Agostinho, o mundo é bom!!!”.
“Francisco Assis Jucá é Filósofo, Pedagogo e Bacharel em Ciências Contábeis