O Banco da Amazônia comemora 79 anos de existência, desde sua fundação como Banco de Crédito da Borracha, fundado com participação acionária dos Estados Unidos da América (USA) e do Brasil com o desafio de revigorar os seringais nativos da região, cuja economia estava estagnada nos 30 anos posteriores ao fim da Era da Borracha.
Nestes 79 anos de existência o Banco da Amazônia tem sido fundamental para o desenvolvimento da Região Norte com a execução de uma política de aplicação do crédito rural e empresarial com as menores taxas do mercado financeiro e responsável por diversos planos de financiamento que garantiram investimentos essenciais para o progresso dos Estados.
Desde as décadas de 80 e 90 o Banco da Amazônia é o gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), criado em 1989, que garante recursos com encargos diferenciados e financiamentos de longo prazo para mini, micro e pequenos produtores, além da classe empresarial da região que garante postos de trabalho e geração de renda.

O superintendente do Banco da Amazônia no Acre, José Luiz Medeiros, aproveitou o momento comemorativo para realizar uma agenda de trabalhos na agência de Cruzeiro do Sul e participou, no final da tarde de quarta-feira (06), de uma confraternização com os atuais bancários e colaboradores que estão aposentados, mas deram grande contribuição.

“Minha vinda em Cruzeiro do Sul nesta semana é muito comemorativa, além dos números recordes de investimentos da agência para fomentar o desenvolvimento da região. Temos funcionários com 45 anos de serviços que homenageamos pela contribuição dada, além de se confraternizar com os atuais que atendem nossos clientes”, destacou o superintendente.

O gerente da Agência de Cruzeiro do Sul, Marlos Lino destaca a data comemorativa de 79 anos de existência do Banco da Amazônia, instituição que muito tem contribuído para o desenvolvimento da região e a de 68 anos de implantação da agência no município que ao longo do tempo garantiu muitos recursos aos produtores rurais e empresários.

“Fizemos um chá da tarde e uma confraternização para celebrar este momento importante com a presença dos atuais colaboradores e os que estão aposentados – dona Elisa, Paulo e Luciene – que ajudaram a fazer a história desse banco num momento de muita superação e investimentos no desenvolvimento da região e receberam nosso carinho”, disse Marlos.

A agência do Banco da Amazônia em Cruzeiro do Sul atende os municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Guajará e Ipixuna, no Amazonas. “Celebramos esses anos, é uma alegria fazer parte deste momento pela grande contribuição que a instituição tem dado e continuará dando para o desenvolvimento do vale do Juruá”, destaca o gerente.

A história do Banco da Amazônia está diretamente relacionada com o desenvolvimento econômico da região amazônica nas últimas sete décadas. Mas, o surgimento da instituição demonstra o seu importante papel também na economia mundial.

Anos 40 – Nasce em plena 2ª Guerra Mundial com o objetivo de financiar a produção de borracha destinada aos países aliados. Naquele momento, os japoneses dominavam as principais fontes produtoras, situadas na Ásia, e a Amazônia era o único lugar do Mundo Livre em condições de fornecer a goma elástica.
A partir do Acordo de Washington firmado entre Brasil e Estados Unidos, o Decreto-Lei nº 4.451, de 9 de julho de 1942, cria o Banco de Crédito da Borracha, com participação acionária dos dois países e o desafio de revigorar os seringais nativos da região, cuja economia estava estagnada nos 30 anos posteriores ao fim da Era da Borracha.
Anos 50 – Após a guerra, a borracha oriental volta ao mercado mundial e, mais barata, supera a borracha nativa da Amazônia. Em 1950, o governo federal cria o Banco de Crédito da Amazônia S/A, ampliando o financiamento para outras atividades produtivas e assumindo contornos pioneiros de banco regional misto, a partir da implementação do Primeiro Plano de Valorização Econômica da Amazônia e dos novos pólos de crescimento propiciados pelo Governo Juscelino Kubitscheck com a abertura da rodovia Belém-Brasília.
Anos 60 – A partir de 1966, assume o papel de agente financeiro da política do Governo Federal para o desenvolvimento da Amazônia Legal, já com o nome de Banco da Amazônia, tornando-se depositário dos recursos provenientes dos incentivos fiscais.
Anos 70 – Em 1970, passa ser uma sociedade de capital aberto, tendo o Tesouro Nacional 51% das ações e o público 49%. Em 1974, é alçado à agente financeiro do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), atuando na expansão da fronteira agrícola e no avanço da industrialização regional.
Anos 80 e 90 – Como gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), criado em 1989, possibilita aos minis, micro e pequenos produtores e empresários da região o acesso a uma fonte permanente e estável de financiamentos de longo prazo, com encargos diferenciados, resultando no crescimento de postos de trabalho e da geração de renda.
Século 21 – Atuação voltada para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, através da definição de critérios rigorosos na análise do crédito. Modernização tecnológica, expansão da rede de atendimento e foco no cliente, tanto Pessoa Física como Pessoa Jurídica. Novas fontes de recursos. Nova marca.
Passa a diversificar suas fontes de financiamento de longo prazo, inclusive com recursos internacionais. Também amplia sua responsabilidade socioambiental, através de programas corporativos, bem como no patrocínio a ações culturais, esportivas e sociais.