Momento de muita emoção, dor, revolta e homenagem
Dezenas de veículos e motocicletas com familiares e amigos acompanharam, no final tarde deste domingo (20), o cortejo de sepultamento da bióloga Jéssica Santos, que morreu depois de ter sido atingida por uma linha com cerol que causou um ferimento fatal em seu pescoço.

A bióloga, que era casada com o policial militar, descia em sua motocicleta uma ladeira nas proximidades da Escola Dom Henrique com destino a casa de sua mãe que mora no bairro Conquista quando foi atingida pela linha de cerol no pescoço causando o grave ferimento que a levou a morte ainda no local do incidente.

Os profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) atenderam a emergência que aconteceu por volta das 16:30 horas, mas ao chegarem ao local já atestaram a morte da vítima que sofreu uma laceração profunda na região cervical. O corpo foi removido pelos peritos do Instituto Médico Legal (IML).
A morte de Jéssica Santos, que era professora e mediadora de grande estima pelos colegas da Escola Maria Lima de Souza, localizada no bairro da Cobal, causou grande comoção social e um desespero nos familiares atingidos pela fatalidade. O velório aconteceu na casa de sua mãe no bairro Conquista para onde se dirigia no momento da ocorrência.
Dezenas de veículos e motocicletas de familiares a amigos acompanharam o cortejo até o Cemitério Jardim da Paz
Os amigos de trabalho de Jéssica Santos, da Escola Maria Lima de Souza, onde trabalhava desde 2018, acompanharam o cortejo e seu sepultamento uniformizados. A diretora da Escola, professora Eliane Lopes, manifestou seu pesar pelo falecimento da professora Jéssica e destacou o legado da jovem professora de 33 anos.
“A professora Jéssica era uma pessoa que sabia o que queria da vida, comprometida com seu trabalho, com sua família e amigos. Ela teve sua vida ceifada de uma forma tão trágica por irresponsabilidade e descumprimento das leis e não tem como aceitar esta tragédia que nos deixa desolados e de uma forma revoltados”, disse.
A diretora destaca ainda que a professora Jéssica era um esteio da sua família, que resolvia tudo para os pais e agora está destroçada com a tragédia e era uma profissional extremamente inteligente, formada em Ciências Biológicas e na escola Maria Lima trabalhava como professora mediadora dedicada aos alunos de necessidades especiais.
“Sua partida vai deixar um grande buraco dentro do nosso grupo docente e de funcionários porque colaboradores como ela não se encontra em qualquer lugar. Era uma pessoa muito querida e os seus colegas de trabalho compareceram uniformizados para mostrar o grande carinho e respeito que tinham por ela”, disse.