Uma das cenas das mais comuns no trânsito de Cruzeiro do Sul é ver os ciclistas ultrapassarem o sinal vermelho nos poucos semáforos do município num sério risco de causarem um acidente. Na manhã deste sábado flagramos uma situação que deveria ser a normal, mas se torna inusitada pela coragem e fala de respeito da maioria dos ciclistas quando cruzam o sinal vermelho.
No semáforo do cruzamento do Auto Posto Cruzeiro, no centro da cidade, estava o ciclista Wellington com sua bicicleta parada esperando o sinal vermelho abrir. “Não passo no sinal vermelho de jeito nenhum, tem que respeitar as leis do trânsito, né, não gosto de moto e prefiro minha bicicleta”, disse o ciclista que mora no bairro do Aeroporto Velho.
Wellington afirma que respeita a lei do trânsito porque passar no sinal vermelho é um grande risco para o ciclista e também para os outros condutores de veículos imprudência que pode causar um acidente grave ao ressaltar que ele mesmo já foi vítima de uma falta de cuidado de um condutor de veículo que o atropelou com sua bicicleta.
O ciclista lembra que por falta de atenção no trânsito um motorista que deveria estar beijando a namorada enquanto dirigia bateu na sua bicicleta perto do quartel do Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (C.Fron Juruá/61º BIS). “Ainda bem que ele entendeu que estava errado, pediu desculpas e pagou as minhas despesas, inclusive a bicicleta”, disse.
O exemplo de Wellington precisa ser seguido pelos demais ciclistas, principalmente aqueles que na maior tranquilidade cruzam o semáforo quando o sinal está vermelho num momento de grande risco para os condutores de veículos e para os próprios ciclistas que normalmente são os que sofrem mais quando acontecem os acidentes.
O gerente da 1ª Ciretran de Cruzeiro do Sul, Isaías Queiroz, que passava no momento da conversa com o ciclista parabenizou Wellington por respeitar os semáforos e a legislação do trânsito e fez um alerta para todos os condutores sobre o respeito ao sinal vermelho pois avançá-lo é considerada uma falta gravíssima na legislação pelos riscos que acarretam.
