Alckmin esclareceu que os descontos em impostos abrangerão carros que custam até R$ 120 mil para o consumidor
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, na manhã desta quinta-feira (25/5), com empresários e entidades do setor automobilístico, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também estavam presentes na conversa sobre como baratear o carro popular e reaquecer as vendas no setor.
Após a reunião, Alckmin esclareceu que os descontos em impostos serão aplicados a carros que custam até R$ 120 mil para o consumidor e vão incluir veículos em estoque no pátio das montadoras e aqueles que forem produzidos a partir da publicação da MP. O maior desconto, para os que atingirem mais critérios definidos pelo governo, será de 10,7% e, o menor, de 1,5%.
“O Ministério da Fazenda pediu 15 dias para avaliar como fazer esse incentivo. Depois, devemos publicar a MP”, completou Alckmin.
Um dos detalhes em debate é por quanto tempo as montadoras terão esse incentivo fiscal: se por um ano ou dois anos.
Presidente da Anfavea, Márcio Lima Leite disse, após a reunião com Lula, Alckmin e Haddad, que a preocupação do setor é a retomada na produção e na venda. “Hoje o setor trabalha com apenas 50% de sua capacidade instalada. E somos 20% do PIB industrial; então, é importante ter essa retomada”, pontuou.
O executivo avaliou que o plano do governo poderia levar os preços dos carros mais baratos para a faixa do R$ 60 mil.
Na quarta-feira (24/5), já houve reunião entre Lula, Alckmin e Haddad para tratar de medidas para impulsionar o setor automobilístico. Nessa conversa, o governo descartou liberar o saldo do FGTS de trabalhadores CLT para a compra de veículos.
Atualmente, o carro mais barato vendido no país é o Renault Kwid Zen, que custa R$ 69 mil.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.