O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da campanha “Vacinar: a
liberdade de viver mais”, está reforçando a importância da imunização contra a Covid-19
no estado. A iniciativa ganha força em razão da nova onda de contaminação.
O MPAC lembra que após um longo período de restrições, a chegada da vacina trouxe um
cenário diferente, reduzindo os índices de mortes no mundo todo, ao passo que deu uma
chance para a economia se reerguer. Os profissionais de saúde que estão na linha de
frente, afirmam, inclusive, que a maioria dos pacientes que está internada e em quadro
grave, é formada por pessoas que não tomaram a vacina.
A procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, destacou a importância
de incentivar a população a procurar os postos de vacinação para tomar o imunizante e
reforçar as suas doses, isso porque quando a pandemia avança, todos, indistintamente,
são afetados.
“É de suma necessidade que as pessoas compreendam que a vacinação é a nossa única
chance e que todo mundo é afetado quando a pandemia avança. Não apenas quem vem a
óbito, ou, seus entes que ficam. Não podemos deixar de instigar a conscientização nas
pessoas e o MPAC vem fazendo isso em todos os momentos, desde a descoberta da
vacina e, principalmente, com a chegada dela ao estado, momento em que lançamos
nossa primeira campanha, a Vacinar: a melhor escolha e agora avançamos numa segunda
fase. A vacina é a chance de a vida voltar à normalidade, e de vivermos em um ambiente
sem tantas restrições”, disse a PGJ.
Na campanha, o MPAC lembra a importância de as pessoas que já se vacinaram a
buscarem as doses de reforço e que levem seus filhos aos postos de vacinação.
“Acreditamos fortemente na ciência e a opção que salva vidas é vacinar. O Ministério
Público, enquanto Instituição encarregada constitucionalmente de zelar pela cidadania,
encoraja e estimula toda população para que se vacine. Se vacinar, mas do que um
dever cívico, é um ato de cidadania e um ato de amor ao próximo também. Quanto
mais pessoas forem vacinadas, mais a população estará protegida”, afirma o
procurador-geral eleito para o biênio 2022-2024, Danilo Lovisaro.
Os rastros da pandemia no Acre
No Acre, já foram registrados mais de 90 mil casos de Covid-19. Desse total, 1.854
pessoas vieram a óbito, entre crianças, jovens e idosos. Um cenário desolador, sobretudo,
para aqueles que perderam seus entes para o vírus, antes da chegada da vacina, como é
o caso da dona de casa Nágila Junqueira, mãe do pequeno Douglas Emanoel, de apenas
quatro anos de idade, falecido em maio de 2020, em decorrência da Covid-19.
“Eu acho que era a única chance que eu tinha de estar com ele, mas naquele tempo
eu não tinha chance nenhuma. Nós estamos numa guerra. E numa guerra vale tudo
para se salvar. E nós não temos outra saída a não ser a vacina”, afirmou.