“Depende apenas dos trabalhadores em Educação tirar o Sinteac das mãos da prefeitura, depois não pode reclamar”, avalia a candidata a vice-presidente
A alternância de poder é muito salutar a qualquer ambiente administrativo, avalia o professor Náguilo, que junto com a professora Cláudia Solange resolveram enfrentar o poder do atual presidente do Núcleo municipal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), de Marechal Thaumaturgo que está há quase nove anos na presidência da entidade e não quer largar.
Além de não ter lutado pelos direitos da categoria o atual presidente tem o apoio declarado da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo o que mostra que, caso seja reeleito, a categoria ficará da mesma maneira que está na atualidade, abandonada e sem representatividade nas lutas pelas reposições e aumentos salariais.
Depois de avaliar a atual situação do Núcleo do Sinteac em Marechal Thaumaturgo o professor Náguilo coloca seu nome a disposição da categoria para juntos construírem um novo tempo de lutas ao ressaltar que o ambiente construído com a ajuda e o apoio de cada um dos professores está muito desorganizado e na verdade não beneficia a categoria.
Acostumado a fazer tudo de acordo com a vontade pessoal o atual presidente não teve nem a dignidade de cumprir com o Estatuto do Sinteac ao formar a Comissão Eleitoral para a eleição, que de acordo com as normas, deveria ter sido escolhida numa assembleia com a participação dos sócios, mas na verdade, irregularmente está composta de pessoas indicadas por ele.
Outro grande questionamento feito pela categoria é que nunca neste tempo todo houve uma reunião para ser apresentada uma prestação de contas dos recursos arrecadados pelo núcleo, valores que não são irrisórios. “Nem uma simples prestação de conta, um direito de cada sócio, foi realizada, não é isso que queremos para nossa categoria”, disse.
E para melhorar a condição atual da categoria é que o professore Náguilo e a professora Cláudia Solange convocam e pedem o apoio dos professores para desatrelarem o Núcleo do Sinteac da prefeitura e para não se submeterem a pressões para que possam num futuro próximo, junto com toda a categoria realizar um trabalho transparente e sem abusos.
O destino da categoria está nas mãos da própria categoria que pode eleger uma nova diretoria do sindicato no município que tem propósitos de zelar de forma assídua para que a instituição Sinteac esteja sempre prontificada a combater ações governamentais que possam ferir os direitos dos trabalhadores em Educação.
Outro propósito é oferecer ao profissional apoio jurídico para defesa daquilo que lhe é garantido pela legislação trabalhista e junto com todos os professores e servidores elaborar um plano de trabalho para a gestão que deverá ser aprovado por todos além de um rigor no gasto da sagrada contribuição de cada associado.
Para reflexão os candidatos da Chapa 2 conclamam a avaliar se um candidato que tem o apoio explícito da administração terá condição alguma depois de eleito de cobrar as melhorias que a classe precisa. Com certeza a resposta é não, o núcleo do Sinteac continuará como está, atrelado ao poder executivo municipal, mas se cada profissional entender que deve acabar com esse modelo que não atende em quase nada classe vai dar uma oportunidade para grandes conquistas.
Uma manobra descoberta por sócios que há vários anos são associados ao Núcleo do Sinteac é que desde janeiro, sem sua autorização, o desconto da contribuição sindical deixou de ser feita. Outros que se associaram em abril os nomes não constam na lista votação.