Depois da conquista da quinta estrela lá em 2002 (Copa Coreia do Sul/Japão), que alçou o Brasil ao status de “Deus do Futebol Mundial em todos os tempos”, essa é a nossa maior chance de colocar a sexta estrela no escudo da camisa amarela, a mais importante e consagrada do esporte mais popular do planeta. Ainda que os saudosistas lembrem-se da boa seleção de 2006, que tinha o tal “quadrado mágico”, grupo formado por Kaká, Ronaldinho, Robinho e Adriano e, realmente era um timaço, inexplicavelmente o time do Parreira teve atuações mornas na Copa da Alemanha e caiu diante da França de Thierry Henry e Zinedine Zidane, nas quartas de final.
Quartas de finais que começam nesta sexta (9) e o Brasil encara a boa e mental seleção da Croácia, que tem no eficiente Lucas Modric (eleito o melhor jogador do Mundo em 2018) o esteio de um time que encantou o mundo há quatro anos, quando chegou ao vice campeonato na Rússia. Com todo respeito à seleção croata, dá para o Brasil passar e, bem. Contudo, prefiro as palavras do mestre e velho lobo Zagallo, que sempre pregou o pé no chão e as falas motivacionais: “faltam três jogos”. Se passar pela Croácia, encararemos Argentina ou Holanda, que muitos preferem chamar de Países Baixos. Aí é o tal de “haja coração” do Galvão Bueno, sem favoritos. É clássico de fazer tremer o mundo do futebol. Em quem as senhoras e senhores apostam?
Particularmente, acredito na seleção das “dancinhas”, ainda que a do pombo seja um tanto patética, mas está dando certo. Assim, por favor, players, continuem com essa alegria tupiniquim no compasso coreográfico, cabeça para frente, peito estufado, braços em asas, rumo a grande final. Que a tal maior chance de aumentar a constelação do Brasil seja de sucesso em campo. Vamos empurrar e “amarra o amor na chuteira”.
*Narcélio Generoso é Técnico do TJAC, escritor, conselheiro de turismo e colaborador do Jornal Voz do Norte
