Cruzeiro do Sul, Acre, 18 de março de 2025 21:51

Covid: qual cidade do Acre tem maior incidência de casos e qual o perfil das vítimas fatais?

radiografia-de-torax-coronaviruscovid-19-hospital-sao-paulo1205200325 (1)

Já chega a 15 o número de pessoas que morreram de Covid-19 no Acre até a 5ª semana epidemiológica de 2025

O número de casos de Covid-19 já chegou a 2.767 nas cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2025, de acordo com o último boletim divulgado nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

“Em 2025, até a SE 05, a incidência da Covid-19 encontra-se em 309,3 casos a cada 100.000 habitantes, sendo o maior índice observado no município de Acrelândia”, destaca o documento.

Já chega a 15 o número de pessoas que morreram de Covid-19 no Acre até a 5ª semana epidemiológica de 2025/Foto: Reprodução

Neste ano, a maioria dos casos confirmados está na faixa etária de 40 a 49 anos para ambos os sexos, com maior proporção no sexo feminino (62,4%).

A maior parte dos casos positivos é de pessoas pardas (68,6%), seguidas por amarelas (13,0%), brancas (11,3%), pretas (2,2%) e indígenas (0,4%).

Óbitos

Já chega a 15 o número de pessoas que morreram de Covid-19 no Acre até a 5ª semana epidemiológica de 2025.

Até a semana epidemiológica 4 (de 19 a 25 de janeiro), 12 pessoas haviam morrido em decorrência da doença.

Do total de mortes, 4 foram registradas no município de Rio Branco, 2 em Feijó, 2 em Tarauacá, 1 em Assis Brasil, 3 em Cruzeiro do Sul, 1 em Marechal Thaumaturgo, 1 em Xapuri e 1 em Capixaba.

Em entrevista concedida ao ContilNet na semana passada, o secretário Pedro Pascoal destacou a importância da vacinação como principal arma contra o vírus e esclareceu que as vítimas fatais não haviam completado o esquema vacinal.

Ele ressaltou que as mortes não ocorreram diretamente por causa da Covid-19, mas em consequência de complicações associadas.

“É fundamental reforçar o quanto a vacina tem nos ajudado a salvar vidas ao longo desses anos. As vítimas não estavam com o esquema vacinal completo e não morreram de Covid-19, mas com Covid-19”, afirmou o secretário.

O gestor explicou que os pacientes apresentavam comorbidades e, devido à ausência de uma vacinação adequada, evoluíram para quadros mais graves da doença.

“São pacientes que já tinham comorbidades e, por não estarem com o esquema vacinal completo, acabaram desenvolvendo a forma mais severa da doença”, concluiu.