Cruzeiro do Sul, Acre, 16 de junho de 2025 23:36

“Dança da morte”, avalia médico ao tomar conhecimento de festas e aglomerações em bares

dançadamorte900

 “Hoje a noite é nossa, vamos curtir de montão, tem cerveja gelada, tira-gosto, churrasco”

Uma das informações mais debatidas nestes tempos da pandemia do novo Coronavírus, que se consolida como afirmação definida, é que a aglomeração de pessoas é um dos fatores cruciais para a propagação do vírus da Covid-19, que apesar da trégua e da diminuição do número de casos não chegou ao final, está controlada e nem as pessoas vacinadas imunizadas.

Com a diminuição do número de casos as autoridades, em consenso no âmbito estadual e municipal, decidiram pela flexibilização das medidas de prevenção à contaminação, prevendo principalmente a retomada da economia que sofreu consequências drásticas com as medidas restritivas de controle da doença, com o fechamento do comércio e de repartições públicas.

Agora, com a mudança de faixa de controle para a Bandeira Amarela a maioria das restrições estão suspensas e a vida começa a voltar ao normal momento que também se acende uma luz vermelha quando se comprova que a população não entendeu que ainda há muitos riscos como alertam as autoridades de saúde com necessidade de cumprimento de medidas preventivas.

Uma categoria que protestou enormemente contras as medidas restritivas, a dos proprietários de bares, agora depois da liberação tudo leva a entender que não se deram conta do momento grave da doença e tem permitido em seus estabelecimentos aglomerações indevidas de pessoas, na sua maioria sem o uso da máscara, proteção essencial contra a doença.

Mas, não apenas nos bares as aglomerações acontecem, pois se constata que em muitas residências a situação também é recorrente e o resultado disso tudo, segundo um médico, consultado será, apesar de não desejada, a volta do aumento de casos da Covid-19. “Para mim classifico como a dança da morte”, destaca o médico em seu comentário.