Localizada na Rodovia AC-40, bairro Vila da Amizade, a escola estadual Zuleide Pereira é um dos abrigos públicos onde estão várias famílias atingidas pela enchente, em Rio Branco.
No início da semana, a Assembleia Legislativa “adotou” o local e assumiu a gestão do espaço onde já estão 58 pessoas. Na tarde desta quarta-feira, o presidente do Legislativo, Luiz Gonzaga (PSDB), o primeiro secretário Nicolau Júnior (PP), e o deputado Arlenilson Cunha (União), visitaram a escola para ver como estão sendo tratados os abrigados. Luiz Gonzaga disse que a adoção da escola é mais uma ação do legislativo em favor as vítimas da enchente.
“Só com o apoio de todos os deputados nós conseguimos efetivar essa missão. Envolvemos toda nossa equipe e viemos pra dentro da escola. Aqui tem a presença do Legislativo, mas não é só aqui que a ALEAC está presente não. Ontem aprovamos o auxílio do bem e cada deputado vem fazendo sua parte”, pontou.
Os deputados conheceram as instalações e conversaram com algumas pessoas abrigadas. Das 58 que estão no abrigo, 11 são venezuelanos que vieram no bairro Taquari. Enquanto o grupo estiver na escola, a ALEAC vai arcar com todas as despesas, além de manter uma equipe multi atividades, que inclui segurança, serviço de cozinha, atividades lúdicas e acompanhamento.
“Quero destacar o apoio que a mesa diretora vem tendo de todos os deputados para executar essas ações. Estamos trabalhando juntos, unidos, porque tem muita gente precisando de ajuda. Aqui está mais uma etapa do nosso trabalho voltado para as vítimas, e não vamos parar. No que depender da Assembléia legislativa as famílias podem contar com a gente”, garantiu Nicolau.
Para o deputado Arlenilson Cunha, a presença do legislativo de uma forma prática, demonstra que os parlamentares estão acompanhando de perto o drama enfrentados pelas famílias.
“Estou muito feliz ao ver pela primeira vez a presença efetiva da Assembleia Legislativa em uma enchente. Não tenho dúvidas que a mesa diretora vai continuar presente, acompanhando e participando das decisões. Saio daqui com o sentimento de que estamos cumprindo nosso dever”, comentou.