Cruzeiro do Sul, Acre, 2 de setembro de 2025 15:30

EMPREGO – Estado do Acre abre 3,8 mil novos postos formais de trabalho de janeiro a julho registra dados do CAGED

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Em todo o país, foram mais de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada nos sete primeiros meses de 2025

O Brasil acumulou, nos sete primeiros meses de 2025, mais de 1,34 milhão                                                           de novos empregos com carteira assinada – Foto: Vitor Vasconcelos/ Secom PR

O Acre registrou a abertura de 112 empregos com carteira assinada em julho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 27 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado do ano, entre janeiro e julho de 2025, o estado soma 3,8 mil novos empregos formais.

Em julho, o estado apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Agropecuária, que gerou 77 novos postos. Na sequência aparecem Construção (66) e Indústria (48). Serviços (-29) e Comércio (-50) registraram desempenho negativo.

MUNICÍPIOS – Senador Guimard foi o município acreano com melhor saldo em julho, com 63 novos postos. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Tarauacá (57), Brasiléia (44) e Mâncio Lima (24).

Alguns dos principais dados do Caged em julho de 2025

NACIONAL – O Brasil acumulou, nos sete primeiros meses de 2025, mais de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada. Apenas em julho foram gerados 129.775 postos de trabalho formais e, com isso, o país chegou a 1.347.807 novos vínculos no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 1,5 milhão. Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira, 27 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

ATIVIDADES ECONÔMICAS – O sétimo mês de 2025 apresentou variação positiva nos cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas avaliados: Serviços, Comércio, Indústria, Construção e Agropecuária. O saldo foi positivo em 25 das 27 Unidades da Federação. Com os indicadores de julho, o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, número conhecido como estoque, chegou a 48,54 milhões, um valor recorde.

SETORES – Entre os grandes grupos econômicos, o maior gerador de postos no acumulado do ano é o setor de Serviços, com 688 mil postos entre janeiro e julho. Em seguida aparecem Indústria (253.422), Construção (177.341), Comércio (119.291) e Agropecuária (109.237). No recorte de julho, o setor de Serviços lidera, com 50.159 novos postos, seguido por Comércio (27.325), Indústria (24.426), Construção (19.066) e Agropecuária (8.795).

POR REGIÕES – No recorte por regiões, o Sudeste lidera a geração de empregos em julho, tendo registrado a abertura de 50.033 postos. Na sequência aparecem o Nordeste (39.038), o Centro-Oeste (21.263), o Sul (11.337) e o Norte (8.128).

POR ESTADOS –São Paulo registra o maior saldo de novas vagas no acumulado do ano, com 390 mil postos. Em seguida aparecem Minas Gerais (152.005) e Paraná (102.309). Levando-se em conta apenas o mês de julho, São Paulo (42.798), Mato Grosso (9.540) e Bahia (9.436) foram os três estados com maior saldo. Com base na variação relativa, que observa o tamanho proporcional dos mercados de trabalho de cada estado, os destaques de julho foram Mato Grosso (+0,97%), Piauí (+0,80%) e Amapá (+0,79%).

HOMENS, MULHERES E SALÁRIO – Em julho, a geração de empregos foi maior entre homens (72.974) do que entre mulheres (56.801). Entretanto, elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (28.160 mulheres e 21.999 homens) e do Comércio (15.365 mulheres e 11.960 homens). O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.277,51.

IDADE, NÍVEL DE INSTRUÇÃO E RAÇA – No recorte por faixas etárias, os saldos mais positivos foram verificados entre jovens de 18 a 24 anos (94.965) e entre adolescentes de até 17 anos (26.374). Pessoas com nível médio completo (102.417) e nível médio incompleto (18.700) lideram no recorte por nível de instrução. Já na análise por raça, os pardos foram os que mais vagas ocuparam em julho (108.429), seguidos de pretos (21.889), brancos (18.889) e indígenas (294). No que se refere à População com Deficiência, o saldo também foi positivo: 774 novos postos de trabalho.