Para Freud o mundo tem duas forças motoras. Ou ele é tocado pela fome ou pela energia sexual ou pelos dois. A partir daí comanda toda essa cadeia de perplexidade humana com todos os fatos e o grande relógio mecânico que é o universo de Voltaire (filósofo) essas forças fazem a mobilidade da moral e da ética.
A energia sexual é um ato biológico inconciliável com a fé e a civilização, ele é aético e amoral. Para Freud a energia psíquica deriva da energia armazenada pelo organismo para realização dos movimentos do corpo. Nesse caso os processos mentais se subordinam ao gasto de energia psíquica, alma.
Libido é sinônimo de desejo sexual. Nas mulheres o hormônio responsável por essa vontade é a testosterona produzido nos ovários e glândulas supra renais auxilia o estrogênio fabricado no ovário e tecido gorduroso e são eles que causam a excitação natural física do ser humano.
Esses motores empurram a sociedade para um festim de acontecimentos não percebido a sua origem. É a força oculta mais determinante para a vida das pessoas nas vertentes felicidade ou infelicidade. Pela falta de libido numa sociedade machista a pessoa sofre uma discriminação social violenta.
O confronto da libido é que dá a possibilidade a vida que sempre num processo inconsciente onde é eleito o prazer sexual em primeiro lugar. A reprodução humana é um processo bastante complexo que para acontecer de maneira natural depende de uma série de fatores.
O princípio do conceito de sexualidade para Freud é de que toda pulsão é pulsão sexual. Pulsão significa energia, impulsos psíquicos que conduzem o corpo humano. Energia por sua vez é considerada como libido que é a pulsão de vida considerada a energia das pulsões sexuais.
O libido é um perigo e mexe com a vida das pessoas e não é percebido induzindo a erros e acertos. Fazendo parte da energia sexual cito dois casos clássicos da complexidade sexual que começa com a criança. Complexo eletra é uma fase do desenvolvimento psicossocial das crianças do sexo feminino de acordo com a psicanálise em que a filha passa a ser atraída pelo próprio pai disputando com a mãe a atenção deste homem. Imoral, aético, não tem outro complexo em que a criança masculina sente atração pela mãe.
Taí a psicanálise botando suas garras de fora. É preciso que muita gente entenda que relação sexual é um ato biológico animalesco, inconciliável com a fé e a civilização.
*Francisco Assis Jucá é Filósofo, Pedagogo e Bacharel em Ciências Contábeis