O Governo do Amazonas recebeu, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantia de apoio às famílias de cidades mais afetadas pela forte estiagem no Amazonas. No dia 26 de setembro, houve uma reunião em Brasília entre representantes do Governo do Estado e do Planalto para alinhar as ações. Atualmente, 15 municípios, dos 62 do estado, estão em situação de emergência.
De acordo com o Governo do Estado, o presidente demonstrou disposição e sensibilidade para a questão da estiagem no Amazonas, uma das maiores dos últimos anos. Ficou definido que haverá uma nova reunião com o ministério dos Transportes para alinhar as ações em apoio às pessoas que moram nos municípios afetados.
No dia 12 de setembro, o governador assinou o decreto de Situação de Emergência Ambiental para municípios das regiões sul do Amazonas e Metropolitana de Manaus e, também, apresentou o plano de ação da Operação Estiagem 2023, envolvendo 30 órgãos da administração direta e indireta do Governo do Amazonas.
Entre as medidas anunciadas estão apoio às famílias afetadas em áreas como saúde e abastecimento de água, bem como na distribuição de cestas básicas, kits de higiene pessoal, renegociação de dívidas e fomento para produtores rurais.
Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), e divulgado, 15 municípios das calhas do Alto Solimões, Juruá e Médio Solimões estão em situação de emergência. Outros 40 estão em estado de alerta e cinco em atenção.
Ainda segundo a Defesa Civil do Estado, a previsão é que, devido a influência do fenômeno climático El Niño, que inibe formação de nuvens de chuva, a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa se comparada a anos anteriores, podendo ultrapassar 50 o número de municípios afetados.