A esperada reconciliação do Movimento Democrático Brasileiro com o Palácio Rio Branco, segundo informações da capital, foi decidida nesta terça-feira (30) numa reunião das principais lideranças do partido que avalizaram a entrada na base do governo Gladson Cameli, mas devem ocupar cargos.
A decisão do embarque emedebista no governo do Estado foi tomada em reunião na sede do partido em Rio Branco, pelas principais líderes da sigla no Acre, com garantias de apoio à reeleição de Gladson Cameli em 2022, com a aprovação do presidente da Executiva Estadual, deputado federal Flaviano Melo.
Participaram também da reunião o fiel escudeiro de Flaviano Melo, Pádua Bruzugu, atual diretor do Imac, os ex-prefeitos Aldemir Lopes (Brasileia), Mauri Sérgio (Rio Branco) e Vagner Sales (Cruzeiro do Sul). O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, o deputado estadual Roberto Duarte e o ex-deputado federal João Correia se opuseram a ida para o governo.
A reconciliação do MDB com o Palácio Rio Branco ocorre a um ano e sete meses das eleições de 2022. O partido deve ser beneficiado com os principais cargos na Secretaria de Produção e Agronegócio, que passou a ser comandada pelo pecuarista Nenê Junqueira desde a segunda-feira por indicação do senador emedebista Márcio Bittar.
