Cruzeiro do Sul, Acre, 16 de outubro de 2024 01:54

Morre médico que estava na UTI depois de espancado a pauladas em confusão durante passeio em balneário de Macapá

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Jailson de Amorim Mariano, de 31 anos, estava internado há uma semana no Hcal e morreu por volta de 12h40 deste sábado (30)

Morreu neste sábado (30) o médico Jailson de Amorim Mariano, de 31 anos, que estava internado em estado grave na rede pública do Amapá depois de ser espancado a pauladas na Zona Rural de Macapá. O caso aconteceu no último domingo (24), numa confusão em um balneário.

A vítima permaneceu internada durante uma semana mas não resistiu aos ferimentos vindo a óbito por volta de 12h40 deste sábado na UTI do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal).

A família do médico registrou boletim de ocorrência e a Polícia Civil informou na segunda-feira (25) que investigava o espancamento por tentativa de homicídio.

Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CRM-AP) lamentou a morte do médico e destacou que em pouco tempo de atuação, era muito querido entre os pacientes e colegas (veja nota abaixo).

Relembre o caso

Conforme testemunhas, a vítima estava com a família desembarcando no balneário do distrito de Lontra da Pedreira, para ir embora para casa, quando um homem apareceu alterado.

Esse homem teria tentado agredir o cunhado de Jailson, que revidou com um empurrão que o fez cair. Então teria se iniciado a confusão generalizada, resultando nas agressões a pauladas no médico. Além dele, outros familiares também foram feridos por outras pessoas.

Foram os próprios parentes que socorreram Jailson até o Hospital de Emergências (HE) de Macapá, para que ele recebesse atendimento médico. Ele estava inconsciente e com traumatismo.

Na madrugada de segunda-feira (25), a vítima foi transferida em estado grave para a UTI do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal). Era nesta unidade de saúde que o médico trabalhava.

Os familiares alegam que a vítima e os agressores não se conheciam.

A Polícia Militar informou via Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) que soube do caso por redes sociais e encaminhou equipe ao local, no entanto a vítima não foi localizada no local nem outras testemunhas.