Cruzeiro do Sul, Acre, 19 de maio de 2024 22:59

Operação Átria: homem é preso por estuprar a própria mãe que estava em de tratamento contra o câncer

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Vítima foi abusada sexualmente enquanto passava por um tratamento contra o câncer

Rio- – Um homem, de 34 anos, foi preso no Centro do Rio, nesta sexta-feira (8), acusado de estuprar a própria mãe que estava debilitada durante processo de tratamento contra o câncer. Segundo a polícia, o crime ocorreu na Bahia em 2010 quando Elcimar de Jesus Costa tinha 20 anos. Ele foi preso na operação Átria, deflagrada pela Polícia Civil para combater a violência doméstica.
De acordo com as investigações, na ocasião, em março de 2010, o rapaz foi até a casa da tia, onde sua mãe estava dormindo, e a levou até sua casa. No local, retirou as roupas da mãe e abusou sexualmente dela. Os gritos da vítima chamaram atenção de vizinhos, que acionaram a polícia. Elcimar foi preso em flagrante e teve a liberdade concedida três meses depois.

Em 2012, foi condenado a quase 19 anos pela Justiça da Bahia. No entanto, antes da sentença fugiu para o Rio de Janeiro, onde foi localizado 14 anos após o crime. Elcimar foi preso no Centro do Rio por agentes da 12ª DP (Copacabana).

Nesta sexta-feira (8), a Polícia Civil realizou uma operação para prender suspeitos que descumpriram medidas protetivas e possuem mandados de prisão em aberto por violência doméstica. Agentes das 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) de todo o estado participaram da ação que será concluída no dia 29 de março. Só em janeiro deste ano, mais de 3 mil medidas protetivas foram decretadas pelo Tribunal de Justiça.

Mais de 130 pessoas foram presas envolvidas em crimes contra mulheres desde o início da Operação Átria. Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e 6,2 mil diligências. Os agentes atenderam 1,7 mil mulheres vítimas de violência doméstica e alcançaram 4 mil pessoas em redes sociais.
A ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. No Rio, o Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) está à frente do trabalho, que conta também com a Polícia Militar. A operação inclui ações preventivas como palestras e ações sociais.