Cruzeiro do Sul, Acre, 19 de maio de 2024 17:08

Operadoras de telecom investem no mundo do e-Sports

The man with glasses of virtual reality. Future technology concept. Black studio background

Algumas operadoras de telecomunicações como a Mob Telecom e Vivo adquirem o “naming rights” de alguns clubes de e-Sport ou esportes eletrônicos. Já as operadoras Oi e Claro ao invés de adquirirem o namig right desses clubes chegaram a patrocinar alguns eventos.

Confira tudo que as operadoras têm feito para cada vez mais investir nesse mundo.

O que é o e-Sport?

e-Sport também conhecido como esporte eletrônico ou ciberesporte, são alguns dos termos que são utilizados nas competições de jogos eletrônicos. Existem alguns termos que são associados com esse tipo de categoria esportiva, como por exemplo, RTS, FPS, luta, futebol e MOBA.  Alguns eventos chegam a transmitir jogos ao vivo e até mesmo prêmios em dinheiro para os adversários.

Nos últimos anos esse tipo de categoria vêm crescendo e sendo cada vez mais popular, nos anos 2000 essa competições eram feitos por amadores, hoje em dia o e-Sport ganhou a visibilidade que tem por conta da proliferação das competições e o crescimento da audiência o que resultou no apoio de jogadores profissionais.

Dados e estatísticas sobre o e-Sport

O e-Sport alcançou 1 bilhão de dólares no Brasil e atualmente é considerado um dos três maiores públicos. Para que você possa fazer uma ideia hoje no Brasil existem dois gamers para cada praticante de futebol, o público que acompanha o futebol no Brasil está entre 10 a 20 anos, o que em porcentagem representa 24%.

Mas a porcentagem que assisti algum torneio de e-Sport chega a dobrar alcançando um 43% (da mesma faixa etária). Segundo o relatório Global Esports Market Report de 2018 mostra que o mercado movimentou 1,1 bilhão de dólares no ano passado e deve chegar aos 1,5 bilhão em 2020.

Comparado ao ano passado no Brasil houve um crescimento de 20% em audiência, totalizando 21,2 milhões de espectadores, dividido em 9,1 que assistem pelo menos um jogo ao mês e 12 milhões são espectadores ocasionais.

É considerada a terceira maior audiência ficando atrás apenas da China e Estados Unidos.  Alguns veículos que fazem a cobertura esportiva, como a ESPN por exemplo, não ficaram atrás, o site da ESPN é dividido em 5 seções principais:

O Globo Esporte também coloca em destaque o e-Sports na sua lista de editoriais assim como a UOL adicionou no seu canal de games um espaço exclusivo para essa categoria.

Operadoras de Telecom investem no esporte eletrônico

De olho no sucesso que o esporte eletrônico vem fazendo cada vez mais no país algumas operadoras não ficaram de fora, por exemplo, a operadora regional Mob Telecom investiu nos direitos para dar um novo nome para o time Free Fire, a Yakuza e-Sports, da Grande Fortaleza, agora conhecida como Mob e-Sports.

O objetivo da operadora em investir no mundo do esporte eletrônico é pela visibilidade e credibilidade que podem contribuir os gamers quando falamos de conectividade.  A estratégia da Mob é ampliar no mercado residencial para atrair novos clientes para o seu serviço de internet.  Está programada para que a operadora patrocine o evento geek Sana, que já é conhecido em Fortaleza.

Mas não adianta propagar a informação se o produto não entregar qualidade, além de patrocinar o evento e o time, a Mob Telecom estabeleceu uma conexão exclusiva com os servidores da Garena, empresa que desenvolveu o jogo Free Fire, com essa parceria os clientes da operadora e os jogadores da FF terão baixa latência, fator que pode determinar um perdedor e de um ganhador.

Outra operadora que se interessou pela modalidade foi a Vivo que resolveu investir no clube Keyd Stars, a operadora comprou os direitos de renomear a camisa do time que agora é conhecido como, Vivo Keyd. Desde 2014 que a Vivo investe no e-Sports, já investiu em eventos e chegou a financiar documentários sobre a vida dos gamers.

Eventos de e-Sports patrocinados pelas operadoras

A Oi investiu em eventos de cultura geek onde acontecem campeonatos como o Gamexp, segundo Bruno Cremona – gerente de eventos e patrocínios da Oi, diz que é impossível ter e-Sports sem ter uma internet de qualidade.

Já a operadora Claro não chegou a patrocinar nenhum time ou campeonato, mas em 2019 a operadora patrocinou o Clutch, a Superliga e o Circuito Desafiante. A Claro oferece aos jogadores profissionais tecnologia exclusiva, no ano passado lançou o NoPing, produto que consegue reduzir o tempo de resposta de alguns jogos.

Além disso a Claro também passou a oferecer conteúdo sobre e-sport no Claro Now, a plataforma conta com mais de 35 mil títulos, séries, filmes, esportes, desenhos e recentemente a operadora liberou acesso para o conteúdo de e-Sports.

O conteúdo pode ser encontrado em uma pasta localizada no aplicativo Claro Gaming, os usuários podem conferir até 80 horas de conteúdo sobre BBL Holding. A TIM por exemplo lançou o Instarena TIM, que é uma plataforma de games para celulares em parceria com a Freenet.

Cada vez mais o interesse das operadoras pelo mundo do e-Sports só tende a crescer assim como o interesse dos usuários por essa modalidade de esporte no país.