Cruzeiro do Sul, Acre, 11 de novembro de 2025 14:55

“Ouro da Casa” – Diko Lobo, nosso querido roqueiro Diquinho encerra sua jornada terrena. Siga em paz!!!

Sem título

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”

Homenagem no Teatro dos Náuas 

Amigo querido Diko Lobo encerra sua jornada terrena, mas fica para sempre em nossos corações já saudosos. Não se entende o mistério da vida quando o assunto é a partida, as vezes precoce como esta do amigo diquinho que adoeceu e rapidinho nos deixou.  Sem palavras para expressar tão profundo sentimento de pesar.

O que vale é o que se viveu junto com ele e particularmente tivemos intensos momentos de alegria e registros de seu belo trabalho na música do roqueiro cruzeirense que era uma pessoa muito carinhosa e de grande talento e batalhava na sua luta de dias melhores e vivia nesse momento da sua partida um bom momento da sua existência.

Seu velório está acontecendo no Teatro dos Náuas onde acontecem muitas homenagens e o sepultamento será às 16:00 horas.

Nos despedimos com muita saudade…Siga em paz!!!

Diko Lobo, 41 anos, natural de Cruzeiro do Sul, roqueiro desde que se entendeu por gente. Para ele a viagem no mundo do rock começou em 1993 depois de ouvir na Rádio pela primeira vez uma música de Bob Dyllan tocada pela banda Guns N’Roses que fizeram uma versão: “Knockin on Heaven’s Door”, foi a música que marcou sua vida.

A partir daquele momento o popular Diquinho ficou bastante encantado com aquilo, as guitarras, a forma dos roqueiros cantarem e as atitudes expressadas naquela canção. Ele Lembra que não tinha nem o nome da música, nem a referência, ligou na Rádio para tentar descobrir quem era o artista e que música era aquela, mas passou bastante tempo para descobrir.

“Quando consegui descobrir me aprofundei no universo da banda e surgiram Pink Floyd, Dire Street, Raul Seixas como pai do roque brasileiro e as influências nacionais, Barão, Engenheiros do Havaí, Capital Inicial.  Hoje, costumo falar como minhas referências no rock Rolling Stones, Beatles, Led Zepplin, Pink Floyd, Bon Jovi, Guns N’ Roses e Metallica, essas bandas”, destaca.

No circuito nacional Diko Lobo gostava de Engenheiros do Havaí, Legião Urbana, Barão Vermelho e Raul Seixas, o pai do rock brasileiro, entre outras e destaca que para ele o rock é uma filosofia, uma forma de levar a vida dentro de um conceito democrático, libertário, social e um veículo de comunicação muito forte.

“Pelo rock se consegue expressar muitos sentimentos, músicas com conotação política, social, com lado poético, romântico, bem humorado, sarcástico onde você consegue trafegar levando mensagens diversas sobre vários temas abordados no dia a dia da sociedade e que forma opinião por conta da ideia de você ser diferenciado”, avalia o roqueiro.

Além disso Diko Lobo ressaltou nesta entrevista ao Vozdonorte, em julho de 2021, que o rock é um segmento, um estilo de música inteligente onde se coloca sempre as pessoas para pensar, onde se avança muito nesse campo da parte poética literária, de enfrentar o sistema, romper contra o que é comodismo, banal e preconceituoso através das músicas.

O governador Gladson Cameli e outras autoridades e amigos externaram seu sentimento de pesar pela grande perda.

 

 

 

 

 

 

 

Toda nossa admiração pelo roqueiro Diko Lobo está transcrita em algumas entrevistas ao longo da sua jornada. Essa no período da pandemia. 

Vozdonorte – “OURO DA CASA”: Entrevista com roqueiro Diko Lobo – Recordar é viver!!!