O historiador e cineasta Adalberto Queiroz de Melo, um apaixonado pelo cinema tem participação na maioria das produções cinematográficas desde os anos 70 até a atualidade, no Estado do Acre e de forma decisiva contribuiu ao longo de sua carreira na formação de uma legião de cineastas acreanos.
No seu acervo de memórias da cidade de Rio Branco o cineasta mantém eternizadas inúmeras imagens e cenas capturadas em suas câmeras super-8 que estão sendo recuperadas em formato digital e tem valor histórico imensurável.
Presidente do Conselho Estadual de Cultura – CONCULTURA, Presidente da Associação Acreana de Cinema (ASACINE), vice-presidente do Conselho Nacional de Cultura (CONNECT), membro da Academia Acreana de Letras (AAL), são algumas das missões que Adalberto abraçou e ainda abraça.
Pelos seus relevantes serviços prestados as artes e a cultura do Estado do Acre, a partir da capital, Rio Branco, o cineasta Adalberto Queiroz de Melo, foi homenageado pela Assembleia Legislativa (ALEAC) e pela Câmara Municipal de Rio Branco, com o título de Moção de Aplausos.
O mais recente trabalho do cineasta é o documentário “HISTÓRIA DO CINEMA ACREANO”, projeto financiado pelo Governo Federal através da Lei Aldir Blanc cuja instituição gestora é a Fundação Elias Mansour (FEM) e o Governo do Acre criada para apoiar a classe artística na pandemia da COVID-19.
O documentário visa resgatar não somente a história do cinema no Acre, mas o legado dos principais mentores deste modelo cinematográfico que temos hoje no nosso Estado. Por que estamos contando essa história vamos lhe responder agora.
No último dia 30 de janeiro o cineasta Adalberto Queiroz realizou a sessão de estreia do lançamento do documentário, numa concorrida noite no Theatro Hélio Melo, apesar das restrições da pandemia, mas com todos os protocolos orientados pelas autoridades sanitárias cumpridos.
Como convidado do cineasta Adalberto Queiroz de Melo para participar do lançamento do curta-metragem estava na plateia um jovem professor, Ralph Luís Fernandes, que atualmente é funcionário concursado (Agente Cultural) da Prefeitura de Cruzeiro do Sul.
O professor Ralph Fernandes foi o único ator/personagem do interior do estado convidado pelo cineasta e pelo presidente da ASACINE a fazer parte do elenco do curta-metragem que com certeza é um importante documentário histórico para o acervo da história do cinema.
“Para mim foi de uma imensa responsabilidade ser o personagem principal deste belo trabalho historiográfico e extremamente mágico contracenar com Adalberto Queiroz, Tonivan, Laurêncio Lopes, Íris Marques, Raimunda Bessa, Antônio Alexandre, Guilherme Francisco, Joelen Castro e Nonata Souza que durante 40 anos fizeram história no cinema acreano”, disse o ator personagem Ralph.
Ralph destaca que essa geração de atores e produtores cinematográficos dos anos 70 que ainda se encontram entre nós em vida irão deixar um legado colossal para as futuras gerações, pois os filmes produzidos no Acre já circularam em outros estados, países e continentes.
“Sou muito grato a Deus pela oportunidade de dar essa contribuição social a arte e a cultura do nosso Estado, assim como também a todos que acreditam e confiam no nosso trabalho artístico”, ressaltou Ralph ao informar que após a pandemia ou momento propício o documentário também será lançado nos municípios do vale do Juruá.
Ralph Luís destacou também que no lançamento do curta-metragem “História do Cinema Acreano” teve o prazer de prestigiar uma bela homenagem póstuma através de um documentário ao nosso eterno cantor e compositor cruzeirense “ALBERTO LÔRO”, ambos os trabalhos artísticos foram produzidos por Adalberto Queiroz, foi tudo muito lindo e emocionante, ressalta Fernandes.