Cruzeiro do Sul, Acre, 16 de dezembro de 2025 14:37

Padilha diz que tarifa dos EUA não muda compromisso do Brasil com propriedade intelectual na saúde

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Ministro afirma que Brasil seguirá apostando na produção nacional e em parcerias estratégicas mesmo diante de possíveis impactos do tarifaço americano.

Durante evento na sede da Fiesp nesta sexta-feira (25), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos não mudará a postura do Brasil quanto ao respeito à propriedade intelectual e à cooperação internacional no setor de saúde.

Segundo Padilha, o governo brasileiro não reagirá com medidas unilaterais ou de retaliação, e seguirá apostando na diplomacia e na produção local. “Não vamos nos mover por anúncios irracionais. Seguiremos apostando em parcerias público-privadas, atração de investimentos internacionais e no respeito à propriedade intelectual, conforme os acordos da OMS”, afirmou.

A declaração ocorreu durante o evento Saúde Estratégica Brasil – Américas, promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Apesar de criticar o teor do tarifaço anunciado pelo governo americano, Padilha reconheceu que, caso a medida entre em vigor em 1º de agosto, poderá haver impacto negativo na área da saúde. “Qualquer barreira ao livre comércio e à cooperação internacional afeta diretamente o setor”, disse.

Ele ponderou, porém, que o Brasil tem reduzido sua dependência externa e busca ampliar a produção nacional de insumos e tecnologias. Um exemplo é a recente parceria com China e Índia, no âmbito do Brics, para produção nacional de insulina.

Ainda durante o evento, o ministro anunciou o lançamento da chamada pública para credenciar o primeiro Centro de Competência em Tecnologias de RNA do país, voltado à pesquisa e desenvolvimento com foco em RNA mensageiro (mRNA). A iniciativa terá investimento de R$ 450 milhões do governo federal.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que também participou do anúncio, destacou que a pandemia de covid-19 escancarou a dependência do Brasil em relação à produção de vacinas e tecnologias de ponta. “Embora tivéssemos Butantan e Fiocruz, nossa capacidade ainda era limitada”, disse.

Durante evento na sede da Fiesp nesta sexta-feira (25), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos não mudará a postura do Brasil quanto ao respeito à propriedade intelectual e à cooperação internacional no setor de saúde.

Segundo Padilha, o governo brasileiro não reagirá com medidas unilaterais ou de retaliação, e seguirá apostando na diplomacia e na produção local. “Não vamos nos mover por anúncios irracionais. Seguiremos apostando em parcerias público-privadas, atração de investimentos internacionais e no respeito à propriedade intelectual, conforme os acordos da OMS”, afirmou.

A declaração ocorreu durante o evento Saúde Estratégica Brasil – Américas, promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Apesar de criticar o teor do tarifaço anunciado pelo governo americano, Padilha reconheceu que, caso a medida entre em vigor em 1º de agosto, poderá haver impacto negativo na área da saúde. “Qualquer barreira ao livre comércio e à cooperação internacional afeta diretamente o setor”, disse.

Ele ponderou, porém, que o Brasil tem reduzido sua dependência externa e busca ampliar a produção nacional de insumos e tecnologias. Um exemplo é a recente parceria com China e Índia, no âmbito do Brics, para produção nacional de insulina.

Ainda durante o evento, o ministro anunciou o lançamento da chamada pública para credenciar o primeiro Centro de Competência em Tecnologias de RNA do país, voltado à pesquisa e desenvolvimento com foco em RNA mensageiro (mRNA). A iniciativa terá investimento de R$ 450 milhões do governo federal.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que também participou do anúncio, destacou que a pandemia de covid-19 escancarou a dependência do Brasil em relação à produção de vacinas e tecnologias de ponta. “Embora tivéssemos Butantan e Fiocruz, nossa capacidade ainda era limitada”, disse.

O edital prevê incentivo a projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de promover parcerias com Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs). A expectativa é ampliar a oferta de terapias avançadas e produtos para o SUS, fortalecer a produção de insumos e consolidar a pesquisa clínica nacional.