Cruzeiro do Sul, Acre, 12 de setembro de 2024 05:00

Piseiros em bares, bebedeiras e jogos de sinuca são pontos potenciais de transmissão do vírus da Covid

Piseiro, aglomerações e bebedeiras estão, com certeza, fora da flexibilização do decreto da Covid

Nestes tempos de pandemia a flexibilização do decreto da Covid-19, que liberou a abertura de diversos estabelecimentos comerciais, inclusive bares, para funcionarem dentro de parâmetros de segurança estabelecidos leva a irregularidades no cumprimento da norma excepcional para barrar o crescimento do número de infectados e se torna muito preocupante.

Aglomeração durante o dia entra pelo início da noite com a promoção dos famosos piseiros

O trabalho sério do governador Gladson Cameli, dos senadores, deputados federais e estaduais, do prefeito Zequinha Lima e vereadores pode ser comprovado nos grandes investimentos na saúde, aprovação de leis na Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul, tudo para propiciar condições favoráveis para o tratamento da doença.

O trabalho da equipe de fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas pelo decreto, Blitz Covid, composta por servidores de vários órgãos públicos – Polícia Militar, Policia Penal, Fiscais de Tributação, Agentes de Trânsito Municipais e Estaduais, pode ser bem avaliada por quem acompanha o desenvolvimento das ações.

No final da tarde começam as danças e o piseiro que só termina por volta das 19 horas

Mas, uma preocupação precisa urgentemente começar a ser vista pelas autoridades em conjunto, que precisam, talvez, até ajustar partes do decreto, para neste período difícil da doença não permitir a abertura de bares que durante a semana aglomeram pessoas sem uso de máscara, bebedeiras em mesas dentro de pequenos recintos e até o famoso piseiro.

Mesmo avaliando a necessidade básica dos donos de bares de manterem seus negócios funcionando está sendo necessário principalmente nos bares que ficam ao lado do Mercado Beira Rio que precisam serem fiscalizados com mais rigor. O ideal deveria serem fechados porque promovem bebedeiras, aglomerações e até danças durante o dia e finais de tarde.

Na parte interna dos bares que funcionam em locais, sem muito espaço, se aglomeram homens e mulheres sem o uso da máscara, sentados em mesas consumindo bebida alcoólica e em muitos deles até com danças o que compromete a segurança de quem frequenta os locais. Com certeza não cumprem os requisitos do decreto da pandemia.

A avaliação é que muitos dos que frequentam o local tem se tornado potenciais agentes da transmissão do vírus da Covid e consequentemente desarticulam toda um trabalho preventivo realizado pela união dos esforços dos órgãos públicos e também dos profissionais de saúde na rede hospitalar que apesar de sinais de melhora ainda se mantém lotada.

Não é admissível neste tempo da pandemia, considerado por cientistas e infectologistas renomados do Brasil e do mundo como um momento gravíssimo em todo o país que se feche os olhos para o problema causado naqueles locais compostos por vários bares que funcionam o dia todo e só encerram no começo da noite.

Uma consulta feito aos leitores mostra a total reprovação para a abertura dos bares nos dias da semana. Fechados nos finais de semana pelo lockdown e durante todos os dias abertos para promoverem aglomeração, bebedeira, em alguns de outros locais jogos de sinuca. Com certeza aquelas práticas não estão contempladas na flexibilização e precisar ser impedidas.

“Minha opinião é que o Governo através da Polícia fiscalizasse as festas clandestinas, bares aberto com aglomerações… isso é evidente que está sendo necessário… quanto ao comércio organizar de maneira que ficasse aberto com horário ampliado podendo atender gradativamente um determinado número de pessoas… assim se manteria a economia e o distanciamento. E com certeza se um supermercado ficasse pelo menos até a meia noite facilitaria a não aglomeração pois a redução do horário de atendimento é quem gera os tumultos”.

“Totalmente inoportuno. Estamos numa fase que tudo que os cientistas e médicos especializados dizem há um ano está se confirmando, ou seja, que a não observância das medidas de prevenção recomendadas resultaria em crescente número de casos e de mortes. Aí está a confirmação e, mesmo assim muita gente não se i importa. Veja que essa indisciplina é própria do brasileiro, de Norte a Sul! Temos o maior número de mortes. Mesmo em termos proporcionais”.

“Sem dúvida nenhuma teremos que seguir implementando a vacinação e o governo endurecer as medidas de distanciamento social. O caminho é esse mesmo. Mas, temos que reconhecer que a população tem um comportamento indisciplinado. Hoje amanheceu com 20 pacientes na UTI covid. Capacidade máxima ocupada”.