Cruzeiro do Sul, Acre, 9 de setembro de 2024 17:21

Profissionais da Educação de Cruzeiro do Sul rejeitam proposta de reajuste salarial em Assembleia Geral e greve continua

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Na tarde da última terça-feira (20), durante realização de uma Assembleia Geral, os profissionais da Educação da rede municipal de Cruzeiro do Sul tomaram a decisão de não aceitar a proposta de reajuste salarial encaminhada pela Gestão, mantendo assim a greve em andamento. A principal reivindicação da categoria é o reajuste de 14,9%, correspondente ao novo piso salarial anunciado pelo Ministério da Educação no início deste ano.

A paralisação já completa mais de 20 dias no município e o presidente do Sinteac, Pedro Lima, explica que a proposta feita pela prefeitura não abrange os servidores de apoio administrativo e não prevê o pagamento do piso salarial integral aos professores provisórios. Lima destaca que o valor do reajuste de R$ 14,95 % seria pago integralmente aos professores efetivos em agosto, com base no atual piso de R$ 1.884,00. No entanto, para os professores provisórios, o cálculo seria realizado sobre o salário atual de R$ 2.100.

Além disso, a gestão municipal enviou à Câmara Municipal o Projeto de Lei que legaliza o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Compromete-se também a discutir, a partir de setembro, a forma de pagamento retroativo do reajuste do piso nacional para os educadores, tanto efetivos quanto provisórios. Outra proposta discutida é a criação de uma comissão permanente para tratar continuamente dos ajustes no plano de Educação, visando viabilizar condições para futuros reajustes em toda a categoria.

As propostas debatidas durante a Assembleia foram as seguintes:
– Pagamento integral do reajuste de 14,95% para os efetivos em agosto.
– Reajuste de 14,95% sobre o salário do atual concurso (R$ 2.100) para os professores provisórios, com pagamento integral em agosto.
– Ausência de proposta para os servidores de apoio administrativo, alegando impossibilidade de oferecer proposta e não cumprir.
– Formação de uma equipe de comissão para acompanhar de perto os interesses da categoria.

A greve, iniciada em 1º de junho, continua sob a liderança do Sindicato que busca defender os ganhos dos profissionais da rede de ensino mencionada.