Cruzeiro do Sul, Acre, 14 de novembro de 2025 16:21

Projeto Cantares Amazônicos realiza show na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, com músicos e cantores do Norte

WhatsApp Image 2025-09-17 at 23.01.54 (1)

A arte musical do cantor Nilson Chaves, do Pará, que assina a curadoria e direção do projeto Cantares Amazônicos, que teve a participação dos cantores Alberan Moraes, do Acre, Bado, de Rondônia, Célio Cruz, do Amazonas, Dorivã, do Tocantins, Eliakin Rufino, de Roraima, Zé Miguel e Patrícia, do Amapá, realizou um grande show na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, para o público carioca e de todo Brasil, inclusive com a presença de cruzeirenses que prestigiaram o grande evento.

Apresentação do projeto Cantares Amazônicos na sala Cecília Meireles, um dos principais palcos da cultura do Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro os artistas do projeto Cantares Amazônicos contaram histórias, mistérios da floresta e cantaram os costumes e influências recorrentes dos povos originários, num espetáculo inédito, criado para expressar a diversidade, pluralidade e a qualidade da cultura musical amazônica preservada ao longo do tempo, destaca o cantor cruzeirense Alberan Moraes que participou e ficou muito honrado pelo convite recebido do cantor Nilson Chaves.

Uma das principais salas culturais do Brasil a Sala Cecília Meireles ficou lotada na apresentação dos artistas da Amazônia

Os oito artistas da Amazônia foram acompanhados por uma banda formada por músicos da região amazônica que expressaram a força de uma aldeia de vozes que emana a esperança e a alegria da cultura ancestral regional brasileira. O espetáculo, no contexto multicultural nacional, apresentou sonoridade e versos de uma cultura erguida pelos hábitos e tradições dos povos de uma região muito especial.

“Mesmo sob a forte influência de massivas mensagens midiáticas subliminares a cultura musical amazônica resiste, preserva, dissemina e desafia o seu próprio tempo. Os cantos da Amazônia nos dimensionam e quanto a identidade musical brasileira transcende ao samba, choro, bossa nova, carnaval, forró, sertanejo, axé, frevo, para ao mesmo tempo valorizar essas linguagens e gêneros na afirmação da sua singular brasilidade”, afirma Alberan.

Alberan Moraes ficou muito honrado com o convite do cantor Nilson Chaves para fazer parte do projeto Cantares Amazônicos

O cantor cruzeirense destaca que o projeto Cantares Amazônicos foi para ele, como acreano, uma experiência única de levar a música acreana para o Brasil, começando pelo Amapá, com uma apresentação muito bonita e foi maravilhoso conhecer aquele estado que é uma referência de música e vai ser homenageado no carnaval do Rio de Janeiro pela Escola de Samba Mangueira.

“No Rio de Janeiro, na Sala Cecília Meireles, tinha muita gente de todo o Brasil, da região amazônica, inclusive cruzeirenses que foram prestigiar e assistir o show. Foi uma sensação incrível ver a nossa música sendo destaque naquele local tão conhecido no Brasil. Quando a gente estava tocando entalava. Cantores como a Jane Duboc e outras estavam assistindo,  depois do show expressaram sua satisfação e elogiaram o show”, ressalta.

O cantor cruzeirense destacou numa de suas apresentações a música “Farinhada”, de sua autoria

Alberan Moraes avalia que ao voltar para Acre depois da apresentação no Rio de Janeiro a sensação foi de dever cumprido por ter levado a música acreana para o importante palco carioca e agora o projeto é se empenhar e buscar apoio dos governadores para levar também o show para o Brasil. No aeroporto de Brasília Alberan encontrou com o ministro Wellington Barroso de Araújo Dias, do Desenvolvimento e Assistência Familiar e Combate à Fome, que já foi senador e governador do Piauí.

Alberan Moraes canta seu sucesso Farinha, no palco da Sala Cecília Meireles

“Conheço o ministro Wellington Dias desde 2013, aproveitei a oportunidade para apresentá-lo ao cantor Nilson Chaves e aos artistas do projeto e o ministro manifestou vontade de levar o espetáculo para uma apresentação no seu Estado. Vamos conversar também com o governador Gladson para trazer o espetáculo para o Acre e vou falar pessoalmente com o governador para explicar a importância desse projeto”, disse o artista cruzeirense.

Ao concluir Alberam Moraes faz um destaque especial aos integrantes do projeto Cantares Amazônicos, formado por professores e cantores de universidades em seus estados. “José Miguel é professor de música no Amapá e Bado em Rondônia. Eliakim é professor de história, na Universidade de Boa Vista e os músicos são professores de música em escolas de Macapá”, finaliza.

Apresentação dos artistas do Projeto Cantares Amazônicos no palco da Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro