Cruzeiro do Sul, Acre, 14 de dezembro de 2025 14:30

RJ: quem eram as funcionárias mortas após ataque no Cefet do Maracanã

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Professora e psicóloga foram levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiram aos ferimentos

Allane de Souza Pedrotti Mattos e Layse Costa Pinheiro foram as duas funcionárias do Cefet-RJ mortas a tiros nesta sexta-feira (28) dentro de uma unidade de ensino no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. As duas chegaram a ser socorridas pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiram.

A Polícia Militar foi acionada, na tarde desta sexta-feira (28), após relatos de disparos de arma de fogo no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Maracanã.

Allane Pedrotti era chefe da equipe pedagógica e acadêmica da Direção de Ensino do Cefet-RJ na Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino, atuando com assessoria pedagógica e acadêmica ao Ensino Superior e à EPTNM dos 8 campi do Estado do RJ.

A carioca era formada em Pedagogia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e doutora em Letras pela PUC-Rio. Além de professora, Pedrotti também trabalhava como cantora, pandeirista e compositora.

O grupo de samba Quilombo Urbano, no qual Aline era cantora, publicou nota de pesar em suas redes sociais. “Allane era maravilhosa, doce, amiga e minha parceira. Apesar de ser funcionária do Cefet, o seu sonho era viver da música. A música era sua paixão”.

Layse Costa Pinheiro era psicóloga e servidora pública federal no Cefet-RJ desde 2017, atuando na área de psicologia escolar.

Formada pela UERJ e pós-graduada em Gestão de Pessoas, ela também atendia adolescentes e adultos em consultório e realizava palestras e consultorias.

Em sua rede social, amigos e conhecidos lamentaram sua morte. “Gente, eu não acredito! Passei pelo Cefet e fiz um vínculo forte com ela. Estou em choque!”

Disparos na Cefet

Durante buscas no local, os agentes encontraram o corpo de um homem, apontado preliminarmente como o autor dos disparos. Segundo informações iniciais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o suspeito teria atirado contra as vítimas e cometido suicídio em seguida.

A perícia foi acionada e a ocorrência está em andamento. A Polícia Civil investiga a morte de três pessoas e realiza diligências para esclarecer as circunstâncias do ataque.

Informações apuradas pela CNN Brasil apontam que o autor dos disparos era funcionário da escola e vinha sendo constantemente afastado por questões médicas.

Essas sucessivas licenças médicas eram, inclusive, um dos motivos de divergência entre o atirador e as duas mulheres que foram mortas. O homem foi identificado como João Antonio Miranda Tello Ramos Gonçalves, de 47 anos.

*Sob supervisão de AR.