Um comunicado da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), nesta sexta-feira (29), informa sobre a ocorrência de mais um caso suspeito da doença monkeypox – varíola dos macacos – detectado na última quarta-feira (27) pela Vigilância Epidemiológica Municipal de Cruzeiro do Sul
A paciente que está com suspeita dos sintomas da doença é uma mulher estrangeira de 54 anos, que se mudou da França para o Brasil e deu entrada no Hospital Regional do Juruá com lesões de pele que, segundo a mesma, surgiram há aproximadamente três meses logo após sua chegada ao país.
O caso foi notificado nesta sexta-feira, 29 e está sendo acompanhado pelos técnicos do Cievs da Coordenação Regional do Juruá, juntamente à equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. A Sesacre informa que as amostras coletadas serão enviadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais.
O Acre que tem um caso confirmado da varíola dos macacos detectado em um paciente que estava de férias no exterior, não foi informado o país e quando desembarcou no Aeroporto Internacional de Rio Branco apresentava sintomas de febre, cansaço físico e pástulas espalhadas pelos braços e abdômen.
O paciente, diante dos sintomas da doença, buscou atendimento médico no último dia 11 deste mês no Pronto Atendimento da Unimed, em Rio Branco. Dos casos suspeitos notificados quatro deles foram descartados na semana passada, após os exames sorológicos. Cruzeiro do Sul tem três casos suspeitos, Rio Branco, dois casos, Feijó e Boca do Acre, um caso.
A orientação dos médicos infectologistas é que pacientes que apresentem vesículas (bolhas), pústulas (bolinhas), febre de 39 graus, cefaleia (dor de cabeça), astenia (fraqueza) e adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência para diagnóstico precoce.
Segundo as informações a francesa que apresentou sintomas suspeitos da varíola do macado participou na semana passada do Festival Atsá que teve a duração de seis dias, na terra indígena Puyanawa, onde ela ficou hospedada. Antes da atividade do festival já apresentava lesões na pele com aparência de alergia.