je quem vê o pequeno Bryan Lucca Batista de Azevedo, de nove meses, nos braços da mãe Luanny Cristine Araújo de Azevedo, não sabe os momentos de aflição e desespero que eles e todos seus familiares passaram com a saúde do pequeno Bryan no último dia 23 de junho.
A família de Bryan buscou atendimento para ele em várias clínicas médicas particulares de Rio Branco, pois o mesmo estava há dois dias com gripe e com suspeita de covid-19. Seu quadro teve uma piora no último dia 23, iniciando assim uma corrida em busca de cuidados médicos para o pequeno.
“Eles não quiseram atender meu filho, pois, segundo eles, o Bryan estava com covid-19, e eles não atendem pacientes com a doença. Como assim? Uma clínica médica particular não atende doentes?”, questiona a mãe do pequeno Bryan.
Segundo ela, as informações lidas nas mídias sociais acerca do atendimento no Pronto-Socorro de Rio Branco a levaram a tomar a decisão de buscar a rede particular para tratar o filho.
“Tive medo de levá-lo ao Pronto-Socorro, pois eu vi nos jornais e na internet que algumas crianças estavam morrendo. Temi que isso pudesse acontecer com meu filho e, pensando na segurança dele, me deixei levar por essas coisas”, revela Luanny.
Após tantas negativas e sem rumo, decidiu ir ao Pronto-Socorro de Rio Branco em busca de atendimento para o filho, que estava com suspeita de covid-19.
Luanny faz questão de elogiar o excelente atendimento que ela e seu filho receberam no hospital.
“Nossa, como o atendimento foi totalmente diferente do que eu imaginava, devido ao que tinha lido. Eles atenderam meu filho com muito amor, atenção e zelo. No PS, ele recebeu um tratamento, por parte dos profissionais, como se fosse filho deles”, enaltece a mãe ao lembrar o atendimento.
A mãe ainda relata a preocupação da equipe médica e do acolhimento com ela e com seu filho.
“A equipe esteve todo o momento nos acompanhando, sempre atentos e carinhosos comigo e com o Bryan. Para se ter ideia, até as lágrimas do meu filho foram examinadas”, destaca.
Após essa experiência, Luanny revela que saiu do Pronto-Socorro com um outro olhar, diferente das informações que ela já tinha ouvido em relação ao hospital, e que hoje sabe do esforço gigantesco do Estado e da equipe da saúde pública para atender e salvar vidas.
“Entrei desesperada naquele local. Tive um atendimento que, juro, nunca esperava ter, e vi a seriedade e compromisso do governo e dos servidores para salvar as vidas que ali buscam atendimento. Eu saí confortada do Pronto-Socorro”, enfatiza.
A mãe, após toda a situação, usou seu perfil em uma rede social para falar sobre o drama vivido com seu filho e a positiva experiência com o atendimento oferecido no Pronto-Socorro de Rio Branco.