Um homem simples de família humilde, do interior, da roça, foi conquistando espaço aos poucos na sociedade Cruzeirense. Foi árbitro de jogos de futebol no Estádio o Cruzeirão, torcedor do São Cristóvão um parceiro do Dr.Arnaldo, Pedrinho, Nizão, Nilson Guerra e tantos outros.
Caminhoneiro, muito conhecido em todos os ramais de nossa cidade e municípios vizinhos ajudou muitos produtores rurais.Não tinha hora nem dia para sair de casa, deixar sua família para atendê-los.
Foi motorista por muitos anos na antiga Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Acre (SDA), trabalhou no antigo Hospital Geral de Cruzeiro do Sul, hoje Maternidade da Criança, onde foi motorista por muitos anos.
Homem de um grande coração, assim nos deixou com um coração crescido que os médicos disseram que nunca tinham visto uma pessoa com o coração tão grande.
Assim era meu pai João Dias, salvou muitas vidas, muitas mesmo com doação de sangue, foi um dos maiores doadores de sangue que já teve em nossa cidade de Cruzeiro do Sul.
Um homem parceiro, amigo, alegre e um grande Pai. Teve muitas qualidades não porque nos deixou, mas em vida deixou sua marca e fez muito pela população de Cruzeiro.
Foi também um homem muito alegre, contador de histórias, causos e sempre alegre até nos momentos mais difíceis.
Eterno boêmio, como ele cantava e gostava das músicas boêmias. Mesmo na UTI era cantando suas músicas. A música de Nelson Gonçalves Boemia a quem me deste regresso era sua preferida. Assim era meu pai, João Dia da Costa.