A população de Guajará (AM), munícipio distante em linha reta da capital amazonense, Manaus, cerca de 1.476 km, vive nos dias atuais momentos de muita dificuldade por conta da descompromissada gestão do atual prefeito Ordean da Silva Gonzaga, reeleito em 2020 sob a suspeita de manipulação de pessoas residentes no município vizinho de Cruzeiro do Sul. Foram mais de 1.300 pessoas que tem domicílio em Cruzeiro do Sul e tiveram seus títulos eleitorais transferidos para o Amazonas.
A manobra política que beneficiou e garantiu mais um mandato para o atual gestor foi denunciada nos meios de comunicação da capital amazonense pelo jornalista Zacarias, na Bronca do Zaca e na imprensa local com destaque no Voz do Norte, até agora não teve nenhuma resposta da Justiça Eleitoral Amazonense e o prefeito governa sem muito compromisso com sua sofrida população.
Veja a denúncia na Bronca do Zaca, alô Ministério Público Eleitoral do Amazonas!!!
Está passando da hora do Ministério Público Eleitoral (MPE) do Amazonas se pronunciar e cumprir com sua função de guardião da Justiça e da moralidade, apesar do entendimento que o novo promotor do município tem pouco tempo no município, mas a partir de agora precisa agir para regularizar o crime eleitoral que sujeita seus autores a pena de até cinco anos de prisão por adulterar o domicílio eleitoral e pode novamente se não for regularizado interferir no resultado eleitoral do município amazonense.

E a população é quem sofre pela gestão descompromissada com os anseios e necessidades do povo como mostra mais uma denúncia de abandono de um grande número de escolas do município de Guajará que estão sucateadas, destruídas, sem condição de funcionar e agora a população boca a boca no trombone pedindo providências urgentes da Secretaria Municipal de Educação e do prefeito.

Não aguentando mais o abandono e o descaso a professora da escola e pais da comunidade Capinarana mostraram a situação precária que se encontra a unidade da Secretaria Municipal de Educação de Guajará que na sua cozinha não tem fogão, freezer, pia, recentemente recebeu uma quantidade mínima de merenda escolar e o sanitário oferece riscos para as crianças menores, além de não ter energia elétrica.
Veja a denúncia da professora e pais da comunidade Capinarana:
A realidade da grande maioria das escolas da zona rural do município de Guajará é desumana e mostra o pouco caso da atual gestão, inclusive os banheiros que os alunos utilizam não tem vaso sanitário, são os antigos e conhecidos pau da gata que espelham a falta da compromisso com a população, inclusive na escola da comunidade do Rebojo onde foi encontrada até uma cobra dentro da mesma num grande risco para os alunos.
A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Guajará foi questionada sobre a situação da escola e informou que repassou a informação à Secretaria Municipal de Educação que até a publicação dessta matéria não se manifestou sobre a reivindicação da professora e dos pais da comunidade Capinarana que buscam melhor condição de atendimento e estrutura para a referida escola.